LIVRETO CELEBRATIVO
BENÇÃO DOS CEMITÉRIOS PAPAS
LEÃO III MAGNO NA REGIÃO EPISCOPAL DA SÉ E
PAPA BENTO VII NA REGIÇAO EPISCOPAL DO IPIRANGA
PRESIDIDA POR DOM VICTOR GABRIEL CARDEAL SANTOS
Cemitérios Leão III Magno e Bento VII - 02.11.2024
RITOS INICIAIS
Onde for possível, a comunidade dos fiéis dirige-se em ordem, a partir de uma igreja ou outro lugar apropriado, até o cemitério a que se vai dar a bênção. Se não puder fazer procissão ou não for oportuno fazê-la, reúnem os fiéis à entrada do cemitério e fazem o sinal da cruz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.
O celebrante saúda os fiéis, com estas palavras ou outra saudação semelhante:
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que é o autor da vida e o triunfador da morte, esteja convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
Ou de outro modo apropriado.
LITURGIA DA PALAVRA
Pode-se tomar as Leituras Opcionais para a Celebração da Esperança.
Terminada esta parte, o celebrante faz a homilia, explicando as leituras bíblicas e o sentido pascal da morte cristã.
ORAÇÃO DA BÊNÇÃO
Terminada a homilia, o celebrante, diante da cruz, colocada no meio do cemitério, benze a própria cruz e o espaço do cemitério dizendo, de mãos estendidas:
Pres.: Ó Deus de toda consolação, vós estabelecestes, com justa sentença, que os corpos mortais, plasmados de terra, à terra tivessem de voltar, mas, por um desígnio misericordioso, transformastes esse decreto de punição em testemunho de amor; vós provestes para Abraão, pai dos crentes, sepultura na terra da promissão; sublimastes a piedade de Tobias, em sepultar os irmãos; quisestes que o vosso Filho unigênito fosse colocado num sepulcro novo, para ressurgir dele, vencedor da morte, e oferecer-nos o penhor da futura ressurreição. Rogamos-vos, portanto, Senhor, que este cemitério, construído para sepultar os corpos, à sombra da cruz, torne-se, em virtude + da vossa bênção, o lugar do repouso e da esperança; neste lugar, descansem em paz os corpos dos falecidos até o dia em que ressurjam imortais, na vinda gloriosa do vosso Filho; neste lugar, se elevem as mentes dos vivos para a esperança eterna; deste lugar subam até vós, Senhor, as orações, em sufrágio dos que dormem em Cristo, para que eles vos louvem sem cessar. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
O celebrante coloca incenso e passa a incensar a cruz. Em seguida, asperge água benta pelo cemitério e nos presentes. A aspersão do cemitério poderá ser feita a partir da área central do mesmo ou indo ao longo dos muros e, neste caso, canta-se um canto apropriado.
LITURGIA EUCARÍSTICA DENTRO DA MISSA
Terminada esta parte, se for celebrada a missa dos mortos, o celebrante, fazendo os ministros a devida reverência, beija o altar.
Os ministros colocam no altar o corporal, purificatório, o cálice e o missal; em seguida, trazem o pão, vinho e água, e a missa prossegue normalmente.
Quando se vai dedicar ou benzer o altar da capela do cemitério, tudo se fará, com as devidas adaptações, como indicado no Pontifical Romano, no Ritual da Dedicação da Igreja e do Altar.
SE O RITO FOR FORA DA MISSA
Se não for celebrada a Eucaristia, terminada a aspersão do cemitério, conclui-se o rito com a prece comum, como nas preces dos fiéis na missa ou do modo que aqui se propõe:
Pres.: Aclamemos humildemente ao Cristo Senhor, que, morrendo na cruz, destruiu o pecado e, ressuscitando do sepulcro, destruiu a morte e lhe digamos:
℟.: Vós sois a nossa vida e ressurreição.
1. Cristo, Filho do homem, que, morrendo na cruz, associastes à paixão vossa Mãe e, ressuscitando, a enchestes de alegria, aliviai a dor e aumentai a esperança dos atribulados.
2. Cristo, Filho do Deus vivo, que ressuscitastes da morte o amigo Lázaro, chamai para a vida e para a glória todos os que remistes com o vosso precioso sangue.
3. Cristo, consolador dos que estão tristes e que, um dia, enxugastes as lágrimas da mãe viúva, que chorava a morte do filho, ressuscitando o jovem, consolai a todos os que choram os seus mortos.
4. Ó Cristo, luz do mundo, que restituístes ao cego de nascença a luz dos olhos e lhes destes a possibilidade de contemplar-vos, revelai a face aos falecidos que ainda não viram a vossa luz.
Em seguida, o celebrante, se for oportuno, introduz a oração do Senhor, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: E, agora, elevemos os nossos corações ao Pai do céu, rezando aquela oração, em que pedimos a chegada do reino e o perdão dos pecados.
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL
O celebrante, então, abençoa o povo, dizendo:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Abençoe-vos o Deus de toda consolação, que criou o homem, com inefável bondade, e concedeu, pela ressurreição do seu Filho unigênito, aos que têm fé, a mesma esperança da ressurreição.
℟.: Amém.
Pres.: Que nos conceda, a nós, que vivemos, o perdão dos pecados e a todos os defuntos o lugar da luz e da paz.
℟.: Amém.
Pres.: Que nos faça a todos, felizes, para sempre, junto a Cristo, que ressuscitou verdadeiramente dos mortos.
℟.: Amém.
Pres.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
℟.: Amém.
O diácono, se houver, ou o próprio sacerdote, despede o povo como de costume.