LIVRETO CELEBRATIVO
ORDENAÇÃO DIÁCONAL
DOS SEMINARISTAS GABRIEL SILVA, LUCIANO DI RENNA E ALLAN AUGUSTO
PRESIDIDA POR DOM VICTOR GABRIEL CARDEAL SANTOS
 
Capela do Seminário Bom Pastor  - 29.08.2024

RITOS INICIAIS

Realize-se a Ordenação com o maior concurso possível de fiéis, num domingo ou dia festivo, particularmente numa festa dos Apóstolos, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluem-se, contudo, o Tríduo Pascal, a Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

Nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos, utiliza-se as orações, as leituras e a cor litúrgica do dia.

Ainda antes do inicio da celebração, o bispo informe aos leitores qual será a leitura, o salmo e o evangelho a ser lido.

Quando tudo estiver preparado, como de costume, realiza-se a procissão pela igreja até o altar. Os candidatos ao Diaconado vão à frente do Diácono que leva o livro dos Evangelhos, seguindo-o outros Diáconos, se houver. Os que vão ser ordenados Presbíteros vêm logo após os Diáconos assistentes um pouco atrás.

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

ANTÍFONA DE ENTRADA
(Jo 12, 26)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
℣.:  Se alguém me quer servir, siga-me,  e onde eu estou estará também o meu servo,  diz o Senhor (T.P. aleluia).

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados, para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
Pres.: Senhor, que viestes salvar os corações arrependidos, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós. 
Pres.: Cristo, que viestes chamar os pecadores, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós. 
Pres.: Senhor, que intercedeis phor nós junto do Pai, tende piedade de nós.
℟.: 
Senhor, tende piedade de nós. 

Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

GLÓRIA

Canta-se ou recita-se em seguida o hino:

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, 
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS. 
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO, 
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, 
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS, 
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI: 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS; 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA; 
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS. 
SÓ VÓS SOIS O SANTO; SÓ VÓS, O SENHOR; 
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO; 
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI. AMÉM.

Ou, para recitação:
℟.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa suúplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus, que ensinastes os ministros da vossa Igreja a servir os irmãos e irmãs, e não ser servidos, concedei, a estes vossos servos que hoje vos dignastes escolher para o ministério do diaconado, solicitude na ação, mansidão no ministério e constância na oração. Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Nm 3, 5-9)

Leitor: Leitura do Livro dos Números. 
Naqueles dias, o Senhor falou a Moisés, dizendo: “Faze com que a tribo de Levi se aproxime, e apresenta-a ao sacerdote Aarão para que o sirvam. Os levitas se encarregarão de tudo o que diz respeito a Aarão e a toda a comunidade, diante da Tenda da Reunião, no serviço da morada de Deus. Cuidarão de todos os utensílios usados na Tenda da Reunião, e daquilo que compete aos filhos de Israel no serviço da morada. E darásos levitas a Aarão e seus filhos: eles lhes foram oferecidos pelos filhos de Israel”.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 83(84), 2-3.4.5-6.11)

— Felizes os que habitam vossa casa.

— Quão amável, ó Senhor, é vossa casa, quanto a amo, Senhor Deus do universo! Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo! 

— Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar: vossos altares, ó Senhor Deus do universo! vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor!
 
— Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! Felizes os que em vós têm sua força, e se decidem a partir quais peregrinos! 

— Na verdade, um só dia em vosso templo vale mais do que milhares fora dele! Prefiro estar no limiar de vossa casa, a hospedar-me na mansão dos pecadores!

SEGUNDA LEITURA
 (1Pd 4, 7b-11)

Leitor: Leitura da Primeira Carta de São Pedro.
Caríssimos, vivei com inteligência e vigiai, dados à oração. Sobretudo, cultivai o amor mútuo, com todo o ardor, porque o amor cobre uma multidão de pecados. Sede hospitaleiros uns com os outros, sem reclamações. Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um ponha à disposição dos outros o dom que recebeu. Se alguém tem o dom de falar, proceda como com palavras de Deus. Se alguém tem o dom do serviço, exerça-o como capacidade proporcionada por Deus, a fim de que, em todas as coisas, Deus seja glorificado, em virtude de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o poder, pelos séculos dos séculos. Amém.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

EU VOS CHAMO MEUS AMIGOS, POIS VOS DEI A CONHECER O QUE O PAI ME REVELOU.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

Ou, para recitação:
℟.: Aleluia, aleluia, aleluia.
Ou, na quaresma:
℟.: Salve, Cristo, Luz da vida, companheiro na partilha!
℣.: Eu vos chamo meus amigos, pois vos dei a conhecer o que o Pai me revelou.

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Mt 20, 25b-28)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

℣.: Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.

℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

Proclamado o Evangelho, o Diácono recoloca, com reverência, o livro dos Evangelhos sobre o altar, onde permanece até que seja entregue aos Ordenados.

ELEIÇÃO DOS CANDIDATOS

Então dá-se início à Ordenação dos Diáconos.
O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira preparada para a Ordenação, e é feita a apresentação dos candidatos.
O Diácono ou um Presbítero chama os Ordinandos:
℣.: Queiram aproximar-se os que vão ser ordenados Diáconos.
E logo os chama um por um, pelo nome. Os Eleitos respondem:
Diác. ou Sac.:  Gabriel Silva, Luciano Di Renna e Allan Augusto.
Eleito: Presente!
E se aproximam do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

Quando todos estiverem diante do Bispo, um Presbítero, para isto indicado, diz:
℣.: Reverendíssimo Pai, a Santa Mãe Igreja pede que ordenes para a função de Diáconos estes nossos irmãos.

Pres.: Podes dizer-me se eles são dignos deste ministério?

℣.: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.

Pres.: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos estes nossos irmãos para a Ordem do Diaconado.
℟.: Graças a Deus!

HOMILIA

Então o Bispo, estando todos sentados, faz a homilia, na qual fala ao povo e aos Eleitos sobre o ministério dos Diáconos, iniciando com base no texto das leituras na liturgia da Palavra. 

PROPÓSITO DOS ELEITOS

Terminada a homilia, somente os Eleitos se levantam e colocam-se diante do Bispo, que os interroga a todos juntos:
Pres.: Caro filho, antes de serdes admitido à Ordem do Diaconado, é necessário que manifesteis, perante todo o povo, o teu desejo de assumir este ministério.
Queres, pois ser consagrado ao serviço da Igreja, mediante a imposição de minhas mãos e a graça do Espírito Santo?
Eleitos: Quero.

Pres.: Queres desempenhar, com humildade e amor, o ministério dos Diáconos, como colaboradores da Ordem sacerdotal, para o bem do povo cristão?
Eleitos: Quero.

Pres.: Queres guardar o mistério da fé, como diz o Apóstolo, com a consciência pura, e proclamar esta mesma fé, através de palavras e atos, conforme o Evangelho e a tradição da Igreja?
Eleitos: Quero.

A pergunta seguinte se omite quando é ordenado um candidato casado.
Pres.: Vós, que estais prontos para abraçar o celibato, em sinal de vossos corações consagrados ao Cristo Senhor, quereis guardar para sempre o celibato por amor do Reino dos céus, a serviço de Deus e da humanidade?
Eleito: Quero.

Prossegue-se:
Pres.: (Vós todos) quereis, de acordo com o vosso estado, perseverar e progredir no espírito de oração e, neste mesmo espírito, segundo as vossas condições, realizar fielmente a Liturgia das Horas com o povo de Deus, em seu favor e pelo mundo inteiro?
Eleito: Quero.

Pres.: Queres imitar sempre, na vossa vida, o exemplo de Cristo, de cujo Corpo e Sangue estareis a serviço?
Eleito: Quero, com a graça de Deus.

Cada um dos Eleitos se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo. 

O Bispo, se for o Ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Eleito: Prometo.
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Se, porém, o Bispo não for o ordinário do eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência ao teu Bispo?
Eleito: Prometo.

Se o eleito for religioso, o Bispo diz:
Prometes respeito e obediência ao Bispo diocesano e ao teu legítimo Superior?
Eleito: Prometo.
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De qualquer modo, o Bispo conclui:
Pres.: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

Todos se levantam. O Bispo, de pé, sem mitra e de mãos postas voltado para o povo, convida:
Pres.: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre estes seus servos, chamados para a Ordem do Diaconado.

Ⓗ Os Eleitos se prostram.
 Canta-se a ladainha, à qual todos respondem.
Ⓗ Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, na posição em que estão.

 Nos dias de semana, exceto no Tempo Pascal, todos permanecem de joelhos, na posição em que estão. Neste caso, o Diácono diz:
℣.: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

Segue-se a fórmula da ladainha:

— KYRIE, ELEISON.
℟.: KYRIE, ELEISON.
— CHRISTE, ELEISON.
℟.: CHRISTE, ELEISON.
— KYRIE, ELEISON.
℟.: KYRIE, ELEISON.
 
— SANTA MARIA, MÃE DE DEUS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO MIGUEL E SANTOS ANJOS DE DEUS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO JOÃO BATISTA E SÃO JOSÉ,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO PEDRO E SÃO PAULO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTO ANDRÉ E SÃO JOÃO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO TOMÉ E SÃO TIAGO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO FILIPE E SÃO BARTOLOMEU,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO MATEUS E SÃO SIMÃO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO TADEU E SÃO MATIAS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTA MARIA MADALENA E SANTO ESTEVÃO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA E SÃO LOURENÇO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTAS PERPETUA E FELICIDADE E SANTA INÊS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO GREGÓRIO E SANTO AGOSTINHO 
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTO ATANÁSIO E SÃO BASÍLIO 
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO MARTINHO E SÃO BENTO,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO FRANCISCO E SÃO DOMINGOS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SÃO FRANCISCO XAVIER E SÃO JOÃO MARIA VIANNEY,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— SANTA CATARINA DE SENA E SANTA TERESA DE JESUS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.
— TODOS OS SANTOS E SANTAS DE DEUS,
℟.: ROGAI PHOR NÓS.

— SEDE-NOS PROPÍCIO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO MAL, TODO PECADO E DA MORTE ETERNA,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PELA VOSSA ENCARNAÇÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PELA EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— APESAR DE NOSSOS PECADOS,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS CONDUZIR E PROTEGER A VOSSA IGREJA,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR NO VOSSO SANTO SERVIÇO O PAPA, OS BISPOS E TODO O CLERO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS ABENÇOAR, SANTIFICAR E CONSAGRAR ESTES ELEITOS,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS CONCEDER A TODOS OS POVOS A PAZ E A VERDADEIRA CONCÓRDIA,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS MANIFESTAR A VOSSA MISERICÓRDIA A TODOS QUE SOFREM TRIBULAÇÕES,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR-NOS E CONFORTAR-NOS NO VOSSO SANTO SERVIÇO,
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.
— JESUS, FILHO DO DEUS VIVO.
℟.: OUVI-NOS, SENHOR.

— CRISTO, OUVI-NOS.
℟.: CRISTO, OUVI-NOS.
— CRISTO, ATENDEI-NOS.
℟.: CRISTO, ATENDEI-NOS.

Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres.: Senhor Deus, ouvi as nossas súplicas e acompanhai com vosso auxílio o que será feito phor nosso ministério, santificai, com a vossa bênção, estes nossos irmãos que julgamos aptos para o serviço dos santos ministérios. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
℣.: Levantai-vos.
E todos se levantam.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS

Os Eleitos se levantam; cada um deles se ajoelha, sucessivamente, diante do Bispo, que permanece de pé diante da cadeira, com mitra.

O Bispo impõe as mãos sobre a cabeça de cada um, em silêncio.

PRECE DE ORDENAÇÃO

Tendo os Eleitos ajoelhados diante si, o Bispo, sem mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Pres.: Assisti-nos, nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, fonte de todas as graças, que dividis as responsabilidades, repartis os serviços e assinalais os ofícios. Imutável em vós mesmo, tudo renovais e, dispondo todas as coisas em vossa eterna providência, por vossa palavra, força e sabedoria, que é Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, concedeis a cada momento o que mais nos convém. Na variedade dos dons celestes e na diversidade dos membros, fazeis crescer com admirável unidade, pela força do Espírito Santo, o Corpo de Cristo, a vossa igreja. Para edificação do novo templo, constituístes três ordens de ministros para servirem ao vosso nome, como outrora escolhestes os filhos de Levi para o serviço do antigo santuário. Assim, no inicio da Igreja, os Apóstolos do vosso Filho, movidos pelo Espírito Santo, escolheram sete homens de bem para ajudá-los no serviço diário, confiando-lhes a distribuição dos alimentos, pela oração e imposição das mãos, a fim de que eles próprios pudessem dedicar-se mais à oração e à pregação da palavra. Olhai também com bondade, Senhor, estes vossos servos que consagramos como Diáconos para o serviço do altar.

Enviai sobre eles, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que os fortaleça com os sete dons de vossa graça, a fim de exercerem com fidelidade o seu ministério.

Resplandeçam neles as virtudes evangélicas: o amor sincero, a solicitude para com os enfermos e os pobres, a autoridade discreta, a simplicidade de coração e uma vida segundo o Espírito. Brilhem em suas condutas os vossos mandamentos, para que o exemplo de suas vidas despertem a imitação de vosso povo e, guiando-se por uma consciência reta, permaneçam firmes e estáveis no Cristo. Assim, imitando na terra vosso Filho, que não veio para ser servido, mas para servir, possam reinar com ele no céu. Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.

PARAMENTAÇÃO COM A ESTOLA E A DALMÁTICA

Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo põe a mitra. Os Ordenados se levantam e alguns Diáconos ou outros ministros impõe a estola diaconal a cada um deles e lhes vestem a dalmática.

Neste meio tempo, pode-se cantar a seguinte antífona:

Ó CRISTO NOSSO IRMÃO, GLÓRIA A TI!
Ó SERVO HUMILDE E MANSO, GLÓRIA A TI!

EMBORA FOSSE DE DIVINA CONDIÇÃO,
CRISTO JESUS NÃO SE APAGOU CIOSAMENTE
A SER IGUAL EM NATUREZA A DEUS PAI.

Ó CRISTO NOSSO IRMÃO, GLÓRIA A TI!
Ó SERVO HUMILDE E MANSO, GLÓRIA A TI!

PORÉM ESVAZIOU-SE DE SUA GLÓRIA
E ASSUMIU A CONDIÇÃO DE UM ESCRAVO,
FAZENDO-SE AOS HOMENS SEMELHANTE.

Ó CRISTO NOSSO IRMÃO, GLÓRIA A TI!
Ó SERVO HUMILDE E MANSO, GLÓRIA A TI!

ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS

Os Ordenados, com as vestes diaconais, aproximam-se do Bispo e ajoelham-se diante dele; o Bispo entrega a cada um o livro dos Evangelhos, dizendo:
Pres.: Recebe o Evangelho de Cristo, do qual fostes constituído mensageiro; transforma em fé viva o que leres, ensina aquilo que creres e procura realizar o que ensinares.

ABRAÇO DA PAZ

Por fim, o Bispo acolhe a cada um dos Ordenados para o abraço da paz, dizendo:
Pres.: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

Os Diáconos presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.
Enquanto isso, pode-se cantar a seguinte antífona:

VEJAM COMO É BELO, VEJAM COMO É PRECIOSO,
VEREM OS IRMÃOS VIVEREM BEM UNIDOS!

É COMO O ÓLEO PERFUMADO NA CABEÇA,
QUE ESCORRE E VAI DESCENDO ATÉ A BARBA,
VAI DESCENDO ATÉ A BARBA DE AARÃO
E VAI CHEGANDO ATÉ A ORLA DO SEU MANTO.

VEJAM COMO É BELO, VEJAM COMO É PRECIOSO,
VEREM OS IRMÃOS VIVEREM BEM UNIDOS!

É TAMBÉM COMO ORVALHO DO HERMON,
QUE VAI SUAVE SOBRE OS MONTES DE SIÃO.
POIS A ELES O SENHOR DÁ SUA BÊNÇÃO
E A VIDA PELOS SÉCULOS SEM FIM.

VEJAM COMO É BELO, VEJAM COMO É PRECIOSO,
VEREM OS IRMÃOS VIVEREM BEM UNIDOS!

DEMOS GLÓRIA AO NOSSO PAI QUE É BONDOSO
E A JESUS, O RDENTOR DA HUMANIDADE.
E AO ESPÍRITO DE DEUS QUE É TERNURA,
CHEGUE A NOSSA LOUVAÇÃO. AMÉM, AMÉM!

VEJAM COMO É BELO, VEJAM COMO É PRECIOSO,
VEREM OS IRMÃOS VIVEREM BEM UNIDOS!

PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo Apostólico)

Ⓗ Diz-se a Profissão de fé nos domingos e solenidades.

Pres.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, 
Às palavras seguintes até da Virgem Maria, todos se inclinam. 
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. 
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Pai santo, vosso Filho quis lavar os pés dos seus discípulos, para nos dar o exemplo; aceitai os dons do nosso serviço, e condedei que, ao oferecer nossa vida como oblação espiritual, sejamos enriquecidos de zelo e humildade. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO
(Cristo, fonte de todo o ministério na Igreja)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituítes vosso Filho Unigênito Pontífice da nova e eterna aliança, e estabelecestes em vosso inefável desígnio que muitos ministérios fossem exercidos na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas, também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a Palavra e o restauram com os sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo e testemunhem, constantes, diante de vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os najos e todos os santos, vos exaltamos, cantando (dizendo) jubilosos a uma só voz:

SANTO

℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.:  Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice, dizendo:
a  fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Ou:
Pres.: Mistério da fé e do amor!
℟.: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

Ou:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder phor nós na vossa presença.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa João Paulo e o nosso Arcebispo Victor Gabriel, o auxiliar Wesley Miguel, com os bispos do mundo inteiro e estes vossos servos que hoje foram ordenados diáconos da Igreja, os presbíteros e os demais diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.

FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e 
reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:

℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

℟.: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

ANTÍFONA DA COMUNHÃO
(Jo 12, 26)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos (T.P. aleluia).

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:

Pres.: Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Senhor, concedei que os vossos servos, saciados com o alimento e a bebida celestiais, sejam fiéis ministros do Evangelho, dos sacramentos e da caridade para a vossa glória e a salvação dos que creem. Por Cristo, Senhor nosso.
℟.: Amém.

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
Por ocasião do Mês Vocacional

Pres.: Senhor Jesus, que nos chamaste a seguir-te e servir-te, nós te agradecemos por nos convocar a viver a nossa vocação. Inspirados pelo teu convite: "Mestre, onde moras? Vinde ver!" (Jo 1,38-39), desejamos ir ao teu encontro, conhecer tua morada e fazer dela também a nossa. Que a tua presença em nossas vidas seja a luz que guia nossos passos e fortalece nossa fé. Ajuda-nos a discernir o nosso chamado, a abraçar com coragem a missão que nos confiaste, e a servir com amor e dedicação a todos os nossos irmãos e irmãs. Que possamos testemunhar o teu Evangelho com alegria e perseverança, sendo instrumentos da tua paz e do teu amor no mundo.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O Bispo estende as mãos sobre os diáconos recém-ordenados e o povo, e diz:
Pres.: Deus, que vos chamou para servir na sua Igreja, vos dê grande zelo para com todos, sobretudo os aflitos e pobres.
℟.: Amém.

Pres.: Ele, que vos confiou a missão de pregar o Evangelho de Cristo, vos ajude a viver segundo a sua palavra, para que sejas suas testemunhas sinceras e fervorosas.
℟.: Amém.

Pres.: Aquele, que vos fez dispensador dos seus mistérios, vos conceda ser imitador do seu Filho, Jesus Cristo, e ministro da unidade e da paz no mundo.
℟.: Amém.

Pres.: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: Ide em paz, e anunciai o Evangelho do Senhor.
℟.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
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