LIVRETO CELEBRATIVO 

SOLENIDADE de 1 ano de Instalação da Arquidiocese de São Paulo 

05 de Julho de 2025 
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RITOS INICIAIS
CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira. 

SAUDAÇÃO INICIAL

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com uma das seguintes fórmulas:
Pres.: A vós, irmãos, paz e fé da parte de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

Ou:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.
 
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
℣.: Confessemos os nossos pecados:
℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.
 
Seguem-se as invocações Kýrie eléison, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial:
℣.: Kýrie, eléison.
℟.: Kýrie, eléison.
℣.: Christe, eléison.
℟.: Christe, eléison.
℣.: Kýrie, eléison.
℟.: Kýrie, eléison.

Ⓗ Segue-se, quando previsto, o hino.

HINO DE LOUVOR
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino:
℣.:GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
℟.: E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, NÓS VOS ADORAMOS,
NÓS VOS GLORIFICAMOS, NÓS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO, SENHOR DEUS,
CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.

VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS O SENHOR, SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO
JESUS CRISTO, COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM.

ORAÇÃO DA COLETA
- Momento de silêncio -

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Ó Deus eterno e todo-poderoso, que reunistes este vosso povo na Arquidiocese de São Paulo e o sustentais pela força do Evangelho, concedei que, unidos no mesmo amor e na mesma missão, sejamos sinais vivos de vosso Reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
(2,42-47)

Leitor: Leitura dos Atos dos Apóstolos 
Os irmãos eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações. O temor apoderou-se de todos, pois pelos apóstolos realizavam-se muitos prodígios e sinais. Todos os que abraçaram a fé viviam unidos e possuíam tudo em comum; vendiam suas propriedades e bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um. Perseveravam unânimes no templo, todos os dias, partiam o pão pelas casas e tomavam a refeição com alegria e simplicidade de coração; louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E cada dia o Senhor lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Salmo 99, 100)

℟. Aclamai o Senhor, ó terra inteira!

— Servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos!! ℟.

 Sabei que o Senhor, só ele é Deus, ele nos fez e somos seus, somos seu povo e seu rebanho. ℟.

— Entrai por suas portas dando graças, em seus átrios com hinos de louvor; dai-lhe graças, bendizei seu nome! Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, tua bondade perdura para sempre,seu amor é fiel eternamente! ℟.

SEGUNDA LEITURA
(4,1-7.11-13)

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios
Irmãos, eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes, com toda humildade e mansidão, suportando-vos uns aos outros com paciência no amor. Aplicai-vos a guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só Corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos. Cada um de nós recebeu a graça na medida em que Cristo lha deu. E foi ele quem instituiu alguns como apóstolos, outros como profetas, outros como evangelistas, outros como pastores e mestres, para aperfeiçoar os santos em vista do ministério, para edificar o Corpo de Cristo, até que cheguemos todos juntos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem perfeito e à estatura de Cristo em sua plenitude.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Segue-se o Aleluia.
℟.: ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
℣.: Alegrai-vos, porque grandes coisas fez o Senhor por nós! / Nele está nossa alegria e salvação!

O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
 (João 17,20-26)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
"Pai, não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra, para que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade, e para que o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste como me amaste a mim. Pai, aqueles que me deste, quero que, onde eu estiver, eles também estejam comigo, para que contemplem a minha glória, glória que tu me deste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes reconheceram que tu me enviaste. Eu lhes dei a conhecer o teu nome e o darei a conhecer ainda, para que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles esteja."
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio.

HOMILIA
Obrigatória

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ
Símbolo dos Apóstolos

℣.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, 
Às palavras seguintes até da Virgem Maria, todos se inclinam. 
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres.: Irmãos e irmãs caríssimos, na alegria deste dia em que comemoramos o primeiro ano da instalação da nossa Arquidiocese de São Paulo, elevemos confiantes ao Pai de misericórdia as nossas preces, dizendo com fé:
Ass.: Senhor, escutai a nossa prece.

1. Pela Santa Igreja de Deus, para que, edificada sobre o fundamento dos Apóstolos e conduzida pelo Espírito Santo, permaneça fiel ao mandato do Senhor e seja sinal de unidade entre todos os povos, oremos.

2. Pela nossa Arquidiocese de São Paulo, que hoje recorda seu nascimento canônico, para que cresça sempre na comunhão, na caridade e no ardor missionário, tornando-se testemunho vivo do Evangelho em nossa cidade, oremos.

3. Pelo nosso Arcebispo Marco Antônio Cardeal Martins, pelo bispo auxiliar, presbíteros, diáconos e todos os ministros ordenados, para que, configurados ao Bom Pastor, guiem o rebanho que lhes foi confiado com sabedoria e dedicação, oremos.

4. Pelos fiéis leigos e leigas, chamados a serem sal da terra e luz do mundo, para que assumam com coragem sua vocação batismal e se tornem construtores de uma sociedade justa, solidária e fraterna, oremos.

5. Pelos jovens, pelas famílias, pelos enfermos e por todos os que sofrem, para que encontrem na Igreja amparo, esperança e consolo, oremos

6. Pelos benfeitores, pastores, consagrados e fiéis defuntos que serviram esta Igreja Particular com generosidade e amor, para que sejam acolhidos na glória eterna, oremos.

7. Por todos nós aqui reunidos em ação de graças, para que, fortalecidos na Palavra e na Eucaristia, perseveremos na fé e na missão que nos foi confiada, oremos.

Pres.: Acolhei, ó Pai de bondade, as súplicas que vos apresentamos neste dia jubilar. Concedei-nos permanecer firmes no seguimento de vosso Filho, e fazei de nossa Arquidiocese uma comunidade viva e santa, sinal do vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio.

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio.

Coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
- Preserve-se o silêncio -

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas:
Pres.: Recebei, ó Deus, as oferendas do vosso povo em ação de graças pelo primeiro ano da vida desta Arquidiocese e fazei que, fortalecidos por este sacrifício, sejamos fiéis servidores do vosso Reino. Por Cristo nosso Senhor. 
℟.: Amém.

PREFÁCIO DA
SOLENIDADE DE 1ANO DE INSTALAÇÃO 
 O mistério da Igreja, sinal do Reino

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
℣.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
℣.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Vós constituístes a vossa Igreja edificada sobre o fundamento dos Apóstolos, para que ela, em toda parte, seja sinal vivo da vossa santidade e anuncie a todos os povos o Evangelho da salvação. Hoje, ao celebrarmos o primeiro aniversário da instalação da nossa Arquidiocese de São Paulo, vos louvamos e bendizemos pelo dom da unidade, pela fecundidade do testemunho cristão e pelo vigor missionário que o vosso Espírito suscitou entre nós. Pela vossa providência, quereis que esta porção do vosso povo, unida ao seu Pastor, caminhe na fidelidade ao vosso Filho e seja, no coração da cidade, fermento de esperança, sinal de comunhão e instrumento de paz. unidos aos anjos e a todos os santos, nós vos aclamamos jubilosos, cantando (dizendo) a uma só voz:

Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:
℟.: SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO. O CÉU E A TERRA PROCLAMA A VOSSA GLÓRIA. HOSANA NAS ALTURAS! BENTIDO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR! HOSANA NAS ALTURAS!

CANÔN ROMANO
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis  estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Gregório V, o nosso Bispo N.*, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
*Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Pres.: Mistério da fé e do amor!
A assembleia aclama:
Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

DOXOLOGIA FINAL

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

Segue-se o rito da comunhão.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:

Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

FRACÇÃO DO PÃO
(Cordeiro de Deus)

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAI-NOS A PAZ, A VOSSA PAZ!

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio

Pres.: Este é o Pão vivo que dá vida ao mundo; com ele, nos unimos em comunhão. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, faça se a oração de comunhão espiritual antes e logo em seguida inicia-se o canto da Comunhão.

ORAÇÃO DE 
COMUNHÃO ESPIRITUAL

A oração seja proferida por aqueles que estão presentes na celebração, antes ou depois do cântico de comunhão.
℣.: Creio, ó meu Jesus, que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos sobre todas as coisas e desejo possuir-vos em minha alma. Mas como agora não posso receber-vos sacramentalmente, vinde ao menos espiritualmente ao meu coração. E, como se vos tivesse já recebido, uno-me inteiramente a vós; não consintais, Senhor, que de vós jamais me aparte.

COMUNHÃO

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO
Mantenha-se o silêncio

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Ó Deus, que nos alimentastes com o sacramento da unidade e da paz, fazei que esta Eucaristia, celebrada em ação de graças pelo primeiro ano da instalação de nossa Arquidiocese, fortaleça em nós o compromisso de viver em comunhão e servir com generosidade a vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.

CONSAGRACÃO DA ARQUIDIOCESE A SÃO PAULO, APÓSTOLO
Por ocasião da Solenidade de 1 ano de Instalação 

Pres.: Ó São Paulo Apóstolo, modelo de fé ardente e de coragem inabalável, tu que, chamado por Cristo, foste escolhido para anunciar o Evangelho às nações, intercede por nós junto ao Senhor, para que nossa Arquidiocese de São Paulo seja sempre fiel à missão que nos foi confiada. Consagramos a ti, ó glorioso Apóstolo, nossa Igreja particular, nossas comunidades, nossas famílias e cada fiel, para que, seguindo teu exemplo, sejamos testemunhas vivas do amor de Cristo, fortes na fé, firmes na esperança e ardentes na caridade. São Paulo, nosso padroeiro e guia, ajuda-nos a perseverar na caminhada de unidade, missão e comunhão, para que, iluminados pelo Espírito Santo, sejamos fermento de transformação e salvação nesta grande cidade. Protege, ampara e sustenta esta Igreja, para que jamais falte a nós a graça de anunciar o Evangelho com alegria, e sejamos sempre luz que brilha no meio das trevas.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Deus, que edificou a sua Igreja sobre o firme alicerce da fé dos Apóstolos, vos abençoe e vos torne perseverantes na caridade.
℟.: Amém.

Pres.: Cristo, Pedra angular que sustenta toda a construção espiritual, vos torne testemunhas vivas da sua paz e da sua esperança.
℟.: Amém.

Em seguida, o sacerdote estende as mãos sobre o povo e reza a oração:
Pres.: O Espírito Santo, que congrega todas as nações na unidade da fé, faça de vós instrumentos de comunhão e fermento do Reino em nossa cidade.
℟.: Amém.

Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: Ide em paz, e glorificai o Senhor com vossa vida.
℟.: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
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