LIVRETO CELEBRATIVO
SOLENE DE POSSE CANÔNICA DO 3º ARCEBISPO METROPOLITANO DA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO SÃO PAULO, DOM MARCO ANTÔNIO CARDEAL MARTINS 
 PRESIDIDA POR DOM LUCAS CARDEAL REICHERT 

Catedral da Sé de São Paulo - 22.07.2025

A não ser que se encontre legitimamente impedido, o promovido ao múnus de Bispo diocesano deve tomar posse canônica da sua diocese, Ⓗ dentro de dez dias a contar da recepção das Letras Apostólicas, se ainda não tiver sido ordenado Bispo; se já tiver sido ordenado, dentro de sete dias a contar da sua recepção.

Se o Bispo for ordenado na sua própria igreja catedral, toma posse da diocese com o rito da ordenação, no qual são apresentadas e lidas as Letras Apostólicas e o ordenado se senta na sua cátedra. 

Se o Bispo tiver sido transferido doutra Igreja, ou não receber a ordenação na sua igreja catedral, toma posse da diocese, dentro do prazo estabelecido pelo direito, com o rito da recepção, como adiante se descreve.  Nestes casos, o Bispo pode, por justa causa, tomar posse da sua diocese por meio de procurador. É contudo, preferível que o Bispo tome posse pessoalmente.

RECEPÇÃO DO BISPO NA SUA IGREJA CATEDRAL

Se o Bispo tiver sido transferido doutra Igreja ou não tiver recebido a ordenação episcopal na sua igreja catedral, convocada a comunidade diocesana, far-se-á a recepção com a celebração da Missa estacional, quando pela primeira vez entra na sua Igreja.

RECEPÇÃO NA PORTA DA IGREJA

O Bispo é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes.

Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. 

MISSA

Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para a Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira. 

SAUDAÇÃO INICIAL

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

Pres.: A paz esteja convosco.
℟.: O Amor de Cristo nos uniu.

O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

POSSE CANÔNICA

LEITURA DA BULA

A seguir, do ambão, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas, que todos escutam sentados.
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GREGORIUS, EPISCOPUS
SERVVS SERVORVM DEI

AD PERPETVAM REI MEMORIAM

BULA DE NOMEAÇÃO EPISCOPAL
ARCEBISPO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Ao diletíssimo filho, Dom Marco Antônio Cardeal Martins,
eleito arcebispo de São Paulo, saúde e bençãos apostólicas.

    Confiada por Cristo Nosso Senhor ao apóstolo Pedro e a seus sucessores, a missão de reger a Igreja universal exige que, com prudência e zelo, sejam providos pastores dignos para guiar cada porção do Povo de Deus. Entre estas Igrejas, resplandece com especial honra a Arquidiocese de São Paulo, que possui um lugar especial em meu coração, na qual estive pastoreando antes da minha elevação a supremacia do poder dado a São Pedro. Essa enorme porção possui muitas dioceses sufragâneas ao seu território, como a Diocese de Brasília e a Prelazia de São Sebastião do Rio de Janeiro.

    Agora, tendo-se tornado vacante esta Sé, pela nomeação de Nosso Venerável Irmão Dom Gabriel Cardeal Monteiro para a função de Vigário Geral para a Diocese de Roma, tornou-se necessário prover-lhe um novo pastor que, com sabedoria e espírito de serviço, continue a edificar esta Igreja com solicitude e amor.

    Depois de refletida consideração e ouvido o parecer do Dicastério para os Bispos, dirigimos nosso olhar ao Venerável Irmão Dom Marco Antônio Cardeal Martins, até então bispo diocesano de Brasília, analisando o desempenho presente no seu ministério episcopal, revelou-se solícito nas necessidades do clero e dos fiéis. Com confiança em sua dedicação à Santa Igreja e à missão que ora lhe confiamos, TE NOMEAMOS e CONSTITUÍMOS Arcebispo Metropolitano de São Paulo, com todos os direitos e deveres inerentes a esta dignidade, segundo os sagrados cânones.

    Exortamos o novo Arcebispo a conduzir esta Arquidiocese com espírito de verdadeiro pastor, sendo sempre solícito às necessidades do clero e dos fiéis, governando com prudência e caridade. Que tenha sempre em alta estima a sólida formação sacerdotal, para que sua Arquidiocese continue a ser um berço de santos ministros do Senhor, e que promova, com renovado ardor, a unidade eclesial e o zelo missionário que fizeram desta Igreja um modelo de fé e serviço.

 Pressurosamente providenciarás para que tenham conhecimento desta nomeação o clero e a tua grei, aos quais exortamos que todos te recebam como seu Pastor com espirito benévolo e contigo louvem a Deus todo-poderoso, Doador de todos os bens, e prontamente guardem os seus preceitos. Tomarás posse do teu ofício em solene celebração Eucarística, conforme os ritos da Santa Igreja, e solicitará ao Dicastério para os Bispos o teu pálio pastoral, a ser entregue por nossas mãos.

Confiamos seu ministério à intercessão da Santíssima Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, e dos santos padroeiros desta Arquidiocese, para que, sob sua proteção, possa desempenhar com fidelidade e humildade o encargo que ora lhe confiamos.

Dado e Passado em Roma, ao vigésimo oitavo dias do mês de maio do ano Jubilar de 2025, primeiro de nosso pontificado.

 Gregorivs Pp. V
Pontifex Maximvs
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Ao fim da leitura da Bula, todos dizem:
℟.: Graças a Deus.

POSSE 

Em seguida, o eleito recebe o báculo e toma posse da cátedra de onde governará vosso rebanho.

SAUDAÇÃO AO BISPO

Feito isto, se for costume, a primeira dignidade do cabido, ou não havendo cabido, o reitor da igreja dirige uma saudação ao Bispo.

Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu Bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito. 

GLÓRIA

Depois, omitidos o ato penitencial e, conforme os casos, o Senhor, tende piedade de nóso Bispo depõe a mitra, levanta-se, e canta-se: Glória a Deus nas alturas, segundo as rubricas.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, 
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS. 
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO, 
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, NÓS VOS ADORAMOS, 
NÓS VOS GLORIFICAMOS, NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO DE DEUS,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI: 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS; 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA; 
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS. 
SÓ VÓS SOIS O SANTO; SÓ VÓS, O SENHOR; 
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO; O SALVADOR;
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
À SANTÍSSIMA TRINDADE DEMOS GLÓRIA PARA SEMPRE. AMÉM.

Ou, para a recitação:
Ass.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

ORAÇÃO DA COLETA

Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote abrindo os braços reza:
Senhor, sede propício a vossos fiéis, e, benigno, multiplicai neles os dons da vossa graça, para que, fervorosos na fé, esperança e caridade, perseverem sempre vigilantes na observância dos vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Ex 19, 1-2. 9-11. 16-20b)

Leitor.: Leitura do Livro do Êxodo
No dia em que se cumpriam três meses da saída do Egito, Israel chegou ao deserto do Sinai. Partindo de Rafidim, chegaram ao deserto do Sinai, onde acamparam. Israel armou ali suas tendas, defronte da montanha. E o Senhor falou a Moisés: “Virei a ti numa nuvem escura, para que o povo ouça quando falar contigo, e creia sempre em ti”. Tendo Moisés transmitido ao Senhor as palavras do povo, o Senhor lhe disse: “Vai ao povo e santifica-os hoje e amanhã. Eles devem lavar as suas vestes,  e estar prontos para o terceiro dia, pois nesse dia o Senhor descerá diante de todo o povo sobre a montanha do Sinai”. Quando chegou o terceiro dia, ao raiar da manhã, houve trovões e relâmpagos. Uma nuvem espessa cobriu a montanha, e um fortíssimo som de trombetas se fez ouvir. No acampamento o povo se pôs a tremer. Moisés fez o povo sair do acampamento ao encontro de Deus, e eles pararam ao pé da montanha. Todo o monte Sinai fumegava, pois o Senhor descera sobre ele em meio ao fogo. A fumaça subia como de uma fornalha, e todo o monte tremia violentamente. O som da trombeta ia aumentando cada vez mais. Moisés falava e o Senhor lhe respondia através do trovão. O Senhor desceu sobre o monte Sinai e chamou Moisés ao cume do monte. E Moisés subiu.
Leitor.: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Dn 3, 52. 53-54. 55. 56-57 (R. 52b))

℟. A vós louvor, honra e glória eternamente!

— Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. A vós louvor, honra e glória eternamente! Sede bendito, nome santo e glorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.

— No templo santo onde refulge a vossa glória. A vós louvor, honra e glória eternamente! E em vosso trono de poder vitorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente!  ℟.

— Sede bendito, que sondais as profundezas. A vós louvor, honra e glória eternamente! E superior aos querubins vos assentais. A vós louvor, honra e glória eternamente!  ℟.

— Sede bendito no celeste firmamento. A vós louvor, honra e glória eternamente!  ℟.

— Obras todas do Senhor, glorificai-o. A ele louvor, honra e glória eternamente!  ℟.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

ALELUIA, ALELUIA! 
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! 
ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Mt 13, 10-17)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: 
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.: 
Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: “Por que tu falas ao povo em parábolas?” Jesus respondeu: “Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não é dado. Pois à pessoa que tem, será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem, será tirado até o pouco que tem. É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque olhando, eles não veem, e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem. Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías: ‘Havereis de ouvir, sem nada entender. Havereis de olhar, sem nada ver. Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure’. Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram”.
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Na homilia, após o Evangelho, o Bispo dirige pela primeira vez a palavra ao seu povo.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Ó Deus, no único sacrifício da cruz levastes à plenitude os diversos sacrifícios da antiga lei. Aceitai esta oblação das mãos dos vossos fiéis e santificai-a, com a mesma bênção que destes à oferta de Abel, a fim de que sirva para a salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO COMUM IV
O louvor, dom de Deus

Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Ainda que nossos louvores não vos sejam necessários, vós nos concedeis o dom de vos louvar. Nossos hinos de louvor não acrescentam nada à vossa infinita grandeza, mas nos ajudam alcançar a salvação, por Cristo, Senhor nosso. Por isso, associados aos coros dos Anjos, nós vos louvamos com alegria, cantando (dizendo) a uma só voz:

SANTO

℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e  + o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo 
Une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!


Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo.
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder phor nós na vossa presença.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Gregório*e o nosso Arcebispo Marco Antônio Cardeal Martins, o seu auxiliar Pedro Limacom os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.
Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

Se for um bispo à rezar, ele dirá: e comigo, vosso indigno servo, e com o meu irmão Marco Antônio, arcebispo desta Igreja de São Paulo, com o seu auxiliar eleito João Tomaz. e prossegue como de costume.

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

DOXOLOGIA

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Nós vos pedimos, Senhor misericordioso, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga para a nova vida aqueles que iniciastes nos mistérios do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

LEITURA DA ATA DA POSSE

Após a Oração depois da comunhão, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.
Chanceler: Ao vinte e quatro dia do mês de julho do Ano Jubilar de dois mil e vinte e cinco às vinte horas e trinta minutos na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Assunção e São Paulo,  Sé Arquidiocesana, na presença dos senhores arcebispos e bispos, e ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como arcebispo metropolitano de São Paulo, o Eminentíssimo Sr. Dom Marco Antônio Cardeal Martins na Solene Celebração Eucarística presidida por sua Eminência Reverendíssima Dom Lucas Cardeal Reichert. No início da cerimônia, após a Leitura das Letras Apostólicas de nomeação, emanadas do Vaticano, Dom Marco Antônio Cardeal Martins, tomou posse de sua Igreja Particular. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, N., testemunha de tal posse, bem como por Dom Marco Antônio Cardeal Martins, e ainda por todos os demais senhores arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.

São Paulo, 24 de Julho de 2025.

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

BÊNÇÃO APOSTÓLICA

Ao fim da Celebração, o novo Bispo pode conceder a bênção apostólica, com indulgencias plenárias, com o seguinte rito:
Diác ou Sac: Caros irmãos, o nosso amado Pastor, Dom Marco Antônio Cardeal Martinspor graça da Santa Sé Apostólica, Arcebispo desta Santa Igreja de São Paulo, em nome do Sumo Pontífice, dará a bênção com a indulgência plenária a todos aqui presentes, verdadeiramente arrependidos, confessados e restaurados pela sagrada comunhão. Rogai a Deus, pelo Santo Padre, o Papa Gregório, por nosso pastor Dom Marco Antônio Cardeal Martins e pela santa Mãe Igreja, e esforçai-vos por viver em sua plena comunhão e santidade de vida.
℟.: Amém.

Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Diác ou Sac: Inclinai-vos para receber a bênção.

E o bispo, com as mãos estendidas sobre o povo, diz:
Pres: Pelas preces e méritos da Bem-Aventurada sempre Vhirghem Maria, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os Santos, o Senhor todo-poderoso e cheio de misericórdia vos conceda tempo verdadeiro e frutuoso arrependimento, coração sempre penitente e emenda da vida, perseverança nas boas obras, e perdoando todos os vossos pecados, vos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

Pres: Pela intercessão dos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai  e Filho  e Espírito  Santo. 
Ass: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác. ou Pres.: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

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